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Uma onda de banimentos aparentemente injustificados tem afetado um número cescente de usuários do Instagram, segundo apuração do site TechCrunch. Nas redes sociais, donos de perfis suspensos ou removidos afirmam ser acusados de violar os termos da plataforma, mesmo sem cometer nenhuma infração.

A principal suspeita por trás dos bloqueios em massa é a moderação automatizada por inteligência artificial (IA) do Instagram. Na visão dos usuários, o sistema estaria com falhas, resultando em falsos positivos e banindo contas por engano.

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As queixas se acumulam principalmente nos comentários das publicações do perfil oficial do Instagram no X e em tópicos no Reddit, especialmente na comunidade dedicada à rede social. Segundo os relatos, os perfis são penalizados com base em supostas violações de diretrizes, mas os usuários alegam não terem recebido qualquer explicação detalhada.

“Já enviei múltiplas apelações, mandei meu documento e tentei contato pelos canais oficiais da Meta, mas fui completamente ignorado”, afirmou o usuário u/Dyrovicious, em publicação no Reddit. Em um post do X, há várias respostas relacionadas ao assunto.

Até o momento, o Instagram não se manifestou oficialmente sobre o caso. Alguns usuários dizem que pretendem recorrer à Justiça para tentar recuperar o acesso às contas.

Afinal, o que está causando os banimentos?

Ainda não se sabe exatamente o que está provocando essa onda de banimentos. O funcionamento dos sistemas de moderação automática das redes sociais costuma ser confidencial, o que dificulta qualquer análise externa. O TecMundo entrou em contato com o Instagram e aguarda um retorno da rede social sobre o assunto.

É comum que ferramentas baseadas em IA cometam erros ocasionais durante a triagem de conteúdos, mas a escala atual dos banimentos indica um possível defeito mais sério.

Um caso semelhante aconteceu no Pinterest em 2024. Na ocasião, uma série de suspensões indevidas afetou diversos usuários, que também reclamaram da falta de respostas da plataforma. Posteriormente, a empresa admitiu que se tratava de um “erro interno”, mas não explicou a origem do problema.

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