Chips de alguns fones de ouvido bluetooth têm vulnerabilidade de segurança, aponta empresa

Pesquisadores da empresa de cibersegurança ERNW descobriram uma brecha em chips Bluetooth que, caso explorada, por espionar usuários. A descoberta foi anunciada em uma conferência de segurança na Alemanha e pode afetar produtos de diversas marcas conhecidas.

Segundo os pesquisadores, foram divulgadas três vulnerabilidades em sistemas Airoha muito utilizados em fones de ouvido True Wireless Stereo (TWS);Essas brechas foram identificadas como “CVE-2025-20700”, “CVE-2025-20701” e “CVE-2025-20702”;O levantamento indica que os problemas “não são críticos” e exigem proximidade física dos aparelhos, além de exigir um “alto conjunto de habilidades técnicas”;Os profissionais dizem ter criado um código de exploração que permitiu “ler” a mídia reproduzida nos fones de ouvido visados;Ao todo, 29 dispositivos de marcas como Beyerdynamic, Bose, Sony, Marshall, Jabra, JBL, Jlab, EarisMax, MoerLabs e Teufel foram afetadas.

Por mais que a ERNW explique que esse problema não signifique um grande risco, a exploração avançada dos bugs pode levar a um cenário de “sequestro” de conexão entre o smartphone e um dispositivo Bluetooth.

Saiba mais: Golpe usa falso DeepSeek em PCs para roubar dadosAiroha atualizou seus chips com estratégias de mitigação para combater vulnerabilidades (Imagem: GettyImages)

Quais outros riscos a brecha do Bluetooth representa?

Ao realizar a conexão entre dois dispositivos conectados, os pesquisadores conseguiram disparar uma chamada para um número arbitrário ao extrair chaves de link Bluetooth. Também foi possível escutar conversas ou sons ao alcance do telefone “com sucesso”.

Foi reportado que o firmware do dispositivo vulnerável poderia ser reescrito para permitir a execução remota de códigos, abrindo uma brecha para implantar exploits. Mesmo com essas possibilidades, os pesquisadores reiteram a complexidade dessas ações, que exigem alto nível de expertise e a proximidade física com o aparelho.

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